O canal do YouTube Candyland utilizou uma máquina setada em sua configuração máxima. E foi um foguetinho: Intel Core i7 4770L de 3.50 GHz, 16 GB de memória RAM DDR3 e uma placa de vídeo GeForce GTX 780 Ti de 3 GB. O que se constata é uma tendência que se faz cada vez mais presente no atual modelo da indústria de jogos: diversos games, em suas versões para PC, nada mais são do que portes daquilo que foi programado para os consoles.
No caso de PES 2016, trata-se de um porte “híbrido”, isso é, que mescla um pouco da geração anterior de consoles com a atual. Parte disso se explica pelo possível medo que as publishers têm de entregar um jogo que proporcione uma experiência não satisfatória, visualmente falando, no PC. Como existe uma preocupação em entregar um produto que funcione, a equipe de desenvolvimento acaba abrindo mão de alguns recursos – ou portando aqueles que existem – por medo de que o desempenho, por algum motivo, não fique estável, uma vez que o PC é uma plataforma configurável.
Diferenças gritantes: grama, torcida, iluminação
As diferenças mais notáveis estão nos detalhes menores, aqueles que, quando somados, formam uma composição maior. A grama, por exemplo, apresentada após o primeiro minuto, está com mais densidade no PC. Nesse quesito, ele se sobressai.
Nos outros, porém, há vantagens para o PS4. A torcida, apresentada a partir de 1:15, está muito diferente. No PC, não há reação ou interação entre os torcedores. No PS4, eles vibram, pulam, se movimentam. Há mais preenchimento na versão para o console da Sony também.
A iluminação é outro aspecto brutal. Observe que o grau de saturação no PC está um pouco “estourado”, ao passo que, no PS4, há um controle maior, com feixes de luz em determinados trechos do campo e reflexos mais condizentes com os elementos presentes na tela. No PC, alguns detalhes estão “lavados”.
Os jogadores parecem estar bem reproduzidos em ambas as plataformas, com diferenças muito sutis. No PS4, por exemplo, os uniformes estão com mais dobrinhas, mais amassados. Dá para ver o suor dos atletas com uma nitidez um pouco maior.
Curioso notar que Metal Gear Solid 5: The Phantom Pain, o maior triple-A da Konami este ano, se saiu muito bem no PC. No caso de PES 2016, o que temos é um porte híbrido dos consoles da geração anterior e da atual. O game está disponível para PlayStation 4, Xbox One, PlayStation 3, Xbox 360 e PC.
Fonte(s): TecMundo
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